quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A caravana do projeto Cine Aberto Cidades Digitais, percorreu, no final de 2008, as seis cidades mineiras envolvidas (Belo Horizonte, Cataguases, Diamantina, Itabira, Ouro Preto e Tiradentes), realizando as gravações das imagens que darão origem aos vídeos propostos pelos participantes.
No momento, estamos em fase de edição das imagens e em breve os vídeos estarão disponíveis. Enquanto os vídeos não ficam prontos conheça melhor os temas de cada um.


Tiradentes:

Sebastião Paineira



A história de Sebastião Paineira tem início com seu bisavô, com quem seu avô aprendeu a trabalhar o barro. Essa técnica foi passada para seu pai, que lhe ensinou tudo o que sabia. Quatro gerações de artesãos que trabalharam de modo simples e despretensioso.
Tião Paineira, como é chamado, carrega a tradição do velho artesanato brasileiro. Atualmente com 80 anos, o personagem conta sua história através da tradição do barro, é esta a intenção do tema, demonstrar toda a tradição por trás de um ofício simplista que perdura por gerações.
Todo o material produzido tem o intuito de revelar personagens ou locais importantes para a cidade, mas que por algum motivo não receberam o devido reconhecimento. E nesse aspecto insere-se o artesão Tião Paineira. Numa cidade dependente do turismo como Tiradentes, encontram-se inúmeros artesãos com diferentes habilidades, porém só um deles mantém a simplicidade e a história do verdadeiro artesanato regional. O método de artesão chega a ser arcaico, devido a utilização de “ferramentas” simplíssimas, como pedaços de bambu e linhas, método este que é o mesmo utilizado por seu bisavô décadas atrás.
Como frisado acima, numa cidade com o porte artesanal de Tiradentes, é preciso valorizar tais personagens de algum modo, homenageá-los da melhor forma possível e garantir a preservação de sues conhecimentos, além de fazer com que os jovens tomem consciência dessas histórias que rodeiam suas vidas.


Orquestra e Banda Ramalho



A Orquestra e Banda Ramalho é uma das representantes da tradicionalidade das bandas no estado de Minas Gerais. A banda está presente em boa parte dos eventos religiosos da cidade e mantém a tradição da música erudita, que vem sendo deixada de lado há algum tempo. Este tema trata mais uma vez da tradição, neste caso, a tradição musical do estado.
Esta que já foi uma das maiores sociedades musicais da região, hoje esta limitada a duas formações com poucas dezenas de músicos. A Sociedade Orquestra e Banda Ramalho divide-se, como o próprio nome sugere, em uma orquestra, que é responsável por apresentações em teatros e alguns eventos e na banda, que responsabiliza-se pelas apresentações religiosas nas festas da cidade.
A sociedade conta com pouco reconhecimento, apesar de seu prestígio na região, e vê a cada ano diminuírem suas fileiras de músicos. Por isso, torna-se importante iniciativas de divulgação e preservação desta entidade, e é exatamente este o intuito do vídeo produzido com a orquestra, criar o interesse nos mais jovens e mostrar a relevância da música erudita nas cidades históricas do estado.
Uma agremiação musical com origens que datam do século XIX não pode terminar simplesmente por desleixo e desinteresse da sociedade e cabe a nós jovens preservarmos estes marcos histórico-culturais.


Igreja Nossa Senhora do Rosário



A igreja de Nossa Senhora do Rosário é um marco na cidade de Tiradentes, construída por escravos, é uma igreja de negros no centro de uma cidade colonial onde a vontade dos brancos prevalecia. Contar essa história e mostrar a bela arquitetura e estrutura da igreja são as intenções do tema.
Imaginar que no século XVIII escravos construiriam uma igreja numa das principais ruas de uma cidade histórica pode parecer loucura, mas foi o que aconteceu em Tiradentes.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário localiza-se na Rua Direita, outra tradição das cidades históricas de Minas Gerais, e trata-se de uma igreja construída por escravos no século XVIII.
A arquitetura básica das igrejas “brancas” foi mantida, porém as surpresas estão no interior da igreja, santos negros ocupam os altares e pinturas cobrem o teto da igreja, que é uma das mais belas da cidade, apesar de ser uma das menos visitadas.
Numa sociedade de maioria negra, mesmo nos dias de hoje, é importante saber que valoriza-se as crenças e as tradições dos antigos escravos que ajudaram na formação da cidade. Ainda hoje realiza-se na igreja as festividades em honra à Nossa Senhora do Rosário.
Porém, para que sejam mantidas as tradições, é preciso preservar-se os costumes além da própria igreja e para que isso torne-se realidade é preciso mostrar a importância e a beleza de construções como esta, criar eventos e festividades que beneficiem a igreja e a irmandade a que ela pertence. Através da conscientização podemos manter as jóias da arquitetura barroca intactas.
Cataguases

Artes Operárias - A importância dos operários na construção de todo patrimônio Material e Imaterial de Cataguases



Cataguases, berço e pólo modernista, nunca teria tanta força no cenário das artes se não fosse pelo trabalho dos operários que sempre mantiveram as empresas funcionando. Essas, por sua vez, patrocinaram o modernismo e todas as outras artes locais, além de despontarem como fomentadoras das artes, as empresas têm um papel fundamental na formação profissional de muitas famílias, já que, desde 1905 vem empregando várias gerações. Essa característica das empresas contribui para que possam ser consideradas um patrimônio imaterial da cidade através desse legado que deixam para muitas famílias.

Humberto Mauro



Mauro foi e é um grande marco do audiovisual em Cataguases. Depois dele a cidade nunca mais foi a mesma, passamos a olhar o cinema com outros olhos, a partir de percepções despertadas por sua obra. Então nada melhor que mostrarmos e carregarmos no bolso um pedacinho dessa arte, que tem tudo a ver com o sentimento audiovisual em nossa terra. A cidade de Cataguases foi de grande importância para Humberto Mauro, já que gravou alguns de seus grandes sucessos na cidade. Buscamos as imagens de nosso tema em um memorial em sua homenagem, uma fusão do novo com o velho possibilitada pela tecnologia.


Modernismo



O modernismo possibilitou que Cataguases fosse reconhecida nacionalmente através de suas obras artísticas, e principalmente arquitetônicas. Com a construção de residências, da Igreja de Santa Rita, o Colégio, a Maternidade, a praça e vila operárias, reproduziram o vocabulário modernista em construções para todas as classes, evidenciando os paradigmas estéticos modernistas, se num primeiro momento o movimento era associado à elite, passou a atingir toda a população. Todos que visitam as obras modernistas de Cataguases são despertados por um sentimento de surpresa e curiosidade, por relacionarem a importância deste patrimônio ao contexto singular de uma cidade do interior.

Revista Verde



A contribuição de Minas Gerais para o movimento modernista sob o viés da literatura não surgiu em Belo Horizonte, sua capital administrativa, e nem Juiz de Fora sua capital industrial, mas sim numa cidadezinha do interior, Cataguases, cheia de um espírito progressista com a revista Verde. Os poetas da revista conseguiram através do seu manifesto chamar a atenção e firmar-se como presença obrigatória nos compêndios literários sobre o modernismo. Para alguns críticos a revista Verde é a melhor revista literária moderna do Brasil, porque conseguiu congregar num só lugar todos os grupos modernistas de valor do país.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Itabira:

Casa de Drummond, um ponto de cultura



Casa de Drummond, um ponto de cultura, é um tema de focalização e de um novo olhar sobre o patrimônio cultural material de Itabira. Onde o foco não é o espaço em si, mas sim os eventos culturais que nele acontecem.
E como estamos em Itabira não dá para deixar de falar de Carlos Drummond de Andrade, que nasceu passou sua infância e parte da adolescência nessa pequena cidadezinha do interior mineiro. E tão logo tornou-se um dos maiores poetas brasileiros.
Drummond é famoso pelas suas poesias, e por sinal ainda hoje encanta muita gente no Brasil e no mundo. E essas poesias têm forte presença na cidade onde ele nasceu. E uma das formas de deixar marcada a vivências do poeta na cidade foi à criação do Museu de Territórios Caminhos Drummondianos (locais estratégicos da cidade onde há poemas do Drummond que faz referência ao local ou a alguém que morou na cidade), no qual a Casa faz parte.
A Casa onde ele morou foi reformada pela prefeitura e entregue a população como um dos pontos dos Caminhos Drummondianos, servindo somente como um espaço de visitação. Mas há algum tempo a Casa passou a abrigar grupos envolvidos com a área da cultura, tais como: alunos de violão; alunos de piano; Coral da Fundação; Programa Drummonzinhos; Telecentro; Orquestra Jovem de Violões; além de exposições temporárias. E são exatamente as atividades que acontecem na Casa de Drummond que é o centro do vídeo.
É importante que tenha na cidade esse patrimônio que é reconhecido por todos. Mas o que mais envolve a cidade com o patrimônio não é o espaço de uma Casa vazia onde as pessoas entram e saem como se fosse uma Casa que é visitada porque nela morou Carlos Drummond de Andrade e nada mais. O tema é justamente para contrapor essa idéia que é um esteriótipo. Pois a Casa faz parte do contexto cultural de Itabira, fazendo a integração da cultura itabirana com as pessoas que moram na cidade. E esse vínculo acontece de varias maneiras como, por exemplo, os integrantes do programa Drummonzinhos que estudam a vida e a obras do Drummond e transmitem o que aprendem em forma de declamação a pessoas que moram na cidade e também são guias miris recebendo os visitantes no trajeto dos Caminhos Drummondianos; a Orquestra Jovem de violões que o principal objetivo é ser um ponto de integração do ser humano, independente de condições sócio-econônicas.
É por esses e outros motivos que considero a Casa de Drummond um ponto onde as pessoas se encontram para viverem cultura, falarem de cultura e principalmente transmitirem o que aprende para o resto da comunidade. Fazendo deste patrimônio um alvo para se conseguir mais e mais pessoas envolvidas com essa área, que por sinal tem o poder de tirar as pessoas de um mundinho fechado fazendo com que sejam capazes de se expressarem.

Rua Santana



A R. Santana é a rua mais antiga de Itabira, a primeira rua.
É o marco zero, onde tudo começou para a cidade. Naquela época, essa rua era povoada por cerca de 50 habitantes.
Essa rua é de grande importância para a cidade, uma vez que abriga o Colégio Nossa Senhora Das Dores, prédio de grande imponência, fundado em fevereiro de 1923 e também foi grande fonte de inspiração para Drummond, que já escreveu versos sobre a rua. Poema “Uma Casa”, em que Drummond retrata a Rua Santana:

Uma casa

Volto a subir a Rua de Santana.
A mesma rua. O tempo, diferente.
A saudade me leva, e não se engana.
O que é passado torna-se presente.

Esta casa, que vejo tão mudada
na aparência, na essência não mudou.
Cinquent'anos depois, sua dourada
luz de esperança é a mesma que brilhou.

Das Irmãs Missionárias o Colégio
tem fundações de amor e de vondade.
Que mistério, sublime privilégio
plantou esta semente, na cidade?

O riso, a festa, a rosa do saber
abre-se ao sol, no dia itabirano.
Sente-se aqui a graça de viver
na comunhão do que é divino e humano.


Belo Horizonte:

Maletta:



O edifício Arcângelo Maletta foi construído com o objetivo de conter uma série de serviços – comerciais, lúdicos, sociais e particulares – além de uma área residencial. Como o slogan divulgado durante suas obras bem explicitava: “uma outra cidade dentro de Belo Horizonte”. O “Maletta” foi inaugurado em 1961, na esquina da Avenida Augusto de Lima com Rua da Bahia, onde anteriormente se encontrava o Grande Hotel. À época da sua inauguração, o edifício foi considerado um dos mais modernos da cidade, já que sua estrutura continha equipamentos modernos, tais como elevadores e escada rolante – a primeira de Minas Gerais.
Logo após sua inauguração, nos meados de 60 o edifício Arcângelo Maletta tornou-se um dos principais centros da vida cultural de Belo Horizonte. Artistas, músicos, jornalistas, intelectuais e cinéfilos fizeram dali seu ponto de encontro. “(...) o Maletta era o reduto dos notívagos e boêmios de Beagá. Ali funcionavam espalhados pelos corredores do térreo e da sobreloja, dezenas de bares, restaurantes e inferninhos. Durante o dia apresentava um movimento recatado. Digno de suas livrarias e escritórios de representação, lojas de armarinho. Um de seus blocos era residencial, com entrada à parte. Á noite, porém, as galerias do edifício eram invadidas por hordas e clãs de artistas, músicos, jornalistas, prostitutas e bêbados de vários escalões que ocupavam todas as mesas disponíveis no local. (...)” (BORGES, Márcio. Os sonhos não envelhecem: Histórias do Clube da Esquina. São Paulo: Geração Editorial, 1996. In: Dossiê de Tombamento da Cantina do Lucas, p. 15). Com o golpe militar em 1964, o “Maletta” passou a ser o ponto de encontro não somente da criatividade, mas também da contestação. Seus freqüentadores passavam as noites naquele local compartilhando idéias sobre cultura e política.
Nos dias de hoje, o edifício continua o mesmo. Durante o dia, um vai e vem de pessoas preenchem seus corredores em buscam dos artigos vendidos em suas lojas, sejam eles livros usados, corte de cabelo, xerox ou mesmo Internet. Já à noite é a vez dos boêmios ocuparem as mesas espalhadas pela galeria e calçada. O “Maletta” permanece, portanto, como um território fértil de cultura, criatividade e diversidade. Um ponto de encontro da boêmia belo-horizontina, composta de estudantes, artistas e intelectuais da geração dos anos 60 e da nova geração.


Bibliografia consultada:
SILVEIRA, Brenda; HORTA, Luiz Otávio. Trilhas urbanas: histórias da Rua da Bahia e da Cantina do Lucas. Belo Horizonte: Realizar Cine, Teatro, Vídeo & Idéias Ltda, 2002.



Feira Hippie:



A feira Hippie, oficialmente chamada de feira de artes e artesanato, é uma das maiores feiras de artesanatos do Brasil. Começou em 1969 (existem rumores de que seja mais antiga), quando alguns estudantes de artes plásticas e artistas (hippies), resolveram colocar seus trabalhos artísticos em exposição. Nos primeiros tempos a exposição não era permanente e ocorria na Praça da Liberdade.
A feira funcionou nesse local até o ano de 1991 (nesta data a feira já era permanente), porém, devido à enorme quantidade de barracas, turistas e visitantes, teve que ser realocada, sendo, nesse mesmo ano, transferida para a nossa famosa e belo horizontina Avenida Afonso Pena. Nesta transição a feira passou a ser chamada oficialmente de "Feira de Artes e Artesanato".
Hoje existem cerca de 3000 barracas, onde turistas e visitantes "perdem-se" em meio à enorme variedade de produtos vendidos ali: roupas, acessórios, calçados, móveis, objetos de decoração e comida. Quem nunca foi à feira hippie em busca da sandália da estação a preços módicos e acabou a manhã com uma ou mais sacolas na mão ao lado de uma das várias barraquinhas de comida, provando uma deliciosa pamonha? Essa é uma das várias cenas que podem ser vistas todos os domingos na Avenida Afonso Pena.
Nos dias de hoje, a feira acontece todos os domingos até as duas horas da tarde – as primeiras barracas começam a ser montadas a partir das duas da manhã - e conta com um público bem variado. Freqüentar a feira Hippie tornou-se uma tradição, não somente dos moradores de Belo Horizonte, mas também de seus visitantes, que atravessa gerações.


Bares:



A cidade de Belo Horizonte assim como a maioria das capitais brasileiras apresenta uma série de conjuntos arquitetônicos que são sempre o destaque em guias turísticos. No entanto, a característica mais peculiar de Belo Horizonte tem pouco a ver com monumentos ou prédios históricos. A capital mineira é nacionalmente reconhecida como a cidade com o maior número de botecos. Existem cerca de 14.000 estabelecimentos do tipo que vão desde os sofisticados, passando pelos tradicionais até os chamados “copo sujo”.
Grande parte da vida social e cultural da cidade gira em torno desses estabelecimentos que se tornaram o ponto de encontro de pessoas das mais diversas origens, classes sociais e faixas etárias, sendo aí estabelecidas relações de trabalho, amizade, amorosas, etc. Independente do bairro que você visite ou frequente sempre haverá um bar na região famoso seja pela cerveja gelada, pelo tira-gosto ou pelo ambiente. A lendária frase “quem não tem mar, vai ao bar” exemplifica muito bem a centralidade destes bares na vida dos moradores da cidade de Belo Horizonte.



Praça da Estação:



O primeiro prédio da Estação de Minas foi criado em 1896 tornando-se a porta de entrada de toda matéria-prima da região e sendo instalado no alto de sua torre o primeiro relógio público da cidade de Belo Horizonte. Este primeiro edifício foi demolido em 1920, sendo no mesmo ano iniciada a construção do novo prédio da estação Oeste de Minas em estilo neoclássico. O novo prédio foi inagurado em 1922. Dois leões em mármore e uma estátua de bronze que homenageia os Inconfidentes também foram colocados na praça complementado-a e, assim, atendendo a grande demanda da efervescente cidade.
Apesar de sofrer fortes ameaças de demolição na década de 80, para a construção de uma estação de trem metropolitano e terminais de ônibus com integração para o metrô, a Praça da Estação, oficialmente chamada de praça Rui Barbosa, através de um movimento pioneiro criado por grupos de defesa do patrimonio cultural, manteve-se protegida. No entanto, somente em 1998, aconteceu o tombamento municipal do conjunto urbano da praça e suas adjacências.
O edifício e a praça da estação ferroviária resistiu aos tempos, nos últimos anos foram revitalizados, não somente o edifício da estação, onde localiza-se hoje o Museu de Artes e Oficios, mas também a parte externa. Nesta parte foi construída uma fonte de água que é responsável pela ida de inúmeras pessoas das mais variadas classes e idades à praça, nas tardes de domingo. Ao cair da noite, no entanto, a fonte deixa de funcionar, tornando a praça da estação palco de inúmeras apresentações e eventos culturais que aglomeram centenas de pessoas. Quem passa por lá se maravilha com sua beleza arquitetônica e com o apito inconfudivel de um dos únicos trens de passageiros remanescente no Brasil.


Diamantina

A Arte Barroca:



A arquitetura da cidade de Diamantina é marcada pela diversidade de estilos, são influências árabes, portuguesas e dos escravos. Dentre essas manifestações na arquitetura, o barroco merece destaque por estar presente em muitas construções históricas existentes na cidade e por fortalecer o título de Patrimônio Mundial da Humanidade. A arte barroca presente em Diamantina é ainda fonte de lembrança da cultura negra em meio à sociedade.
Em casas e igrejas de todo o centro histórico pode-se notar a forte presença da arte barroca na cidade. A riqueza de detalhes e pinturas nos tetos, as esculturas e construções são um maravilhoso registro do patrimônio material e imaterial da cidade, que pode ser considerada a principal forma de manifestação cultural dos escravos que retrataram sua cultura em meio às construções dos brancos.



Torres:



As igrejas são construções marcantes e de grande imponência na cidade de Diamantina, em cada uma dessas igrejas encontramos torres e sinos que tem grande significado na vida de toda a cidade. A religiosidade é um aspecto marcante de Diamantina, igrejas, torres e sinos contribuem com histórias curiosas e importantes. Sinos que são batizados, sinos acusados de assassinato, torres construídas nos fundos da igreja, entre outras, são algumas dessas histórias.
As torres e sinos são colocados em destaque. Os sinos são uma forma de comunicação entre a religião e a população, cada toque representa um acontecimento, os badalos dos sinos têm grande importância e significado de valor histórico.

Banda Mirim de Diamantina:



A Banda Mirim de Diamantina é um projeto cultural e social existente há 23 anos na cidade. Ela foi fundada pela Prefeitura Municipal de Diamantina, no exercício do Sr. Antônio de Carvalho Cruz, que confiou o projeto a lrineu de Souza Domingos, conhecido como Maestro Alex.
A Banda Sinfônica Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz constitui importante projeto social para a infância e adolescência da cidade. Cerca de 150 meninos e meninas, todos da periferia do município, com idade entre 10 e 18 anos, são atendidos pelo projeto, que oferece aos pequenos músicos - além da formação e aperfeiçoamento musical, bolsas de estudo de até um salário mínimo, assistência médica e odontológica e alimentação - a dignidade e uma nova perspectiva de vida.
A Banda faz parte da reconhecida tradição musical da cidade de Diamantina, recentemente elevada a Patrimônio Mundial, e agrega a essa tradição valores como respeito, dignidade e companheirismo. O objetivo principal do trabalho desenvolvido é a formação musical de crianças e jovens, visando a profissionalização, mas sempre direcionando o trabalho para a formação de cidadãos, que tenham papel central na sociedade.
As apresentações do grupo acontecem durante as Vesperatas e em outros eventos da cidade, nas imediações e até mesmo fora do país.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CTAV disponibiliza serviços para projetos de curtas e médias-metragens

O Centro Técnico do Audiovisual da Secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura oferece serviços para os interessados em realizados projetos de curta e média-metragem. Os serviços disponibilizados são: empréstimo de equipamentos, edição, transcrição de som, mixagem e transfer 35 mm. Para ter acesso a um desses serviços é necessário se inscrever no portal www.ctav.gov.br. As inscrições também estão abertas aos longas-metragens não comerciais, mas o atendimento é prioritário aos curtas e médias. Os serviços são gratuitos.

As inscrições foram reabertas no dia 1º/12/2008 e agora serão permanentes.

O ano de 2009 foi dividido em seis períodos de execução de serviços. O primeiro começa em 19 de janeiro de 2009. Projetos inscritos até 31 de dezembro de 2008 entram nesta seleção. A lista dos contemplados será divulgada no mesmo portal no dia 12 de janeiro de 2009. Os projetos inscritos de 01 a 31 de janeiro de 2009 concorrem ao período referente ao mês de fevereiro de 2009, que começa no dia 02 de março, com resultados divulgados em 16 de fevereiro. As datas seguintes serão divulgadas no portal do CTAV, bem como a agenda de serviços.

Mais informações: www.ctav.gov.br/servicos/regulamento-para-solicitacao-de-servicos-do-ctav/

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

PARTICIPE DO JORNALISMO DA TV BRASIL

OUTRO OLHAR - PARTICIPE DO JORNALISMO DA TV BRASIL


A TV Brasil possui um espaço para a divulgação de vídeos feitos pela sociedade civil. Este quadro, chamado OUTRO OLHAR, possui cerca de três minutos e vai ao ar no telejornal Repórter Brasil.

Os vídeos são de produtores independentes, pontos de cultura, cooperativas, cidadãos comuns, grupos e movimentos sociais. A idéia é criar parcerias entre a sociedade e a TV Brasil, para que os cidadãos possam fazer parte de forma ativa da linha editoral da empresa.

São exibidas reportagens, entrevistas e imagens nos mais variados formatos:
curta-metragem, mini-documentário, vídeos de celulares, máquinas fotográficas etc.

Mais de 70 produções independentes já foram ao ar no OUTRO OLHAR.

Os vídeos estão nos sites http://br.youtube.com/user/outrolhar e
http://www.agenciabrasil.gov.br

COMO PARTICIPAR

Se você produz conteúdo informativo que mostra a realidade de sua comunidade, com a sua versão dos fatos, entre em contato com a gente enviando um email para outroolhar@tvbrasil.org.br

INFORMAÇÕES

1º - Os vídeos devem ter até 3 minutos (a exibição no telejornal fica em torno de 2 minutos); em resolução 720 x 480.
2º - Informações necessárias: título, breve sinopse, formato/suporte, duração, ano da produção, nome dos realizadores/diretores;
3º - Endereço: PRODUÇÃO OUTRO OLHAR/TV Brasil - Empresa Brasil de Comunicação - SCRN 702/03 - Bloco B - nºs 16 e 18 - Ed. RADIOBRÁS - Brasília - DF - CEP 70.720-620
4º - Por correio, envie: Fitas Mini DV, DVCAM, BetaCAM ou DVD;
5º - Produções em formato digital (inclusive de celulares e máquinas fotográficas) também podem ser enviadas diretamente via FTP (internet banda larga) – neste caso, entre em contato com nossa equipe para receber instruções;
6º - É necessário que sejam enviadas autorizações de imagens e exibição, permitindo a edição e veiculação da TV Brasil;
7º - Uma equipe fará a análise e seleção do material recebido, que poderá ser utilizado, ou não, nos telejornais, conforme critérios jornalísticos da TV Brasil.

Nós do Outro Olhar esperamos estabelecer um número importante de parcerias de forma a garantir toda a pluralidade de informações que estão por aí e que não são mostradas diariamente. É obrigação da TV Brasil como empresa pública de informação que é.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pesquisa de temas BH

Galera ! Estamos postando aí as fotos que fazem parte da nossa idéia de animação para um dos videos de BH. Encima dessas fotos iremos trabalhar com algumas montagens (Desenhos, fotos, gravuras), que mostrem a interação das pessoas com a praça (Shows, pessoas circulando, brincadeiras com a fonte...) Em breve postaremos sobre os outros temas!
Abraço ..........





terça-feira, 14 de outubro de 2008

Segunda Etapa do Projeto Cine Aberto Cidades Digitais - Cataguases



O projeto Cine Aberto Cidades Digitais esteve em Cataguases com uma programação voltada para a avaliação dos temas pesquisados e produção dos vídeos.
Segue detalhamento das atividades e algumas fotos. Confiram!
07/10/08:
• Oficina de Fotografia Digital e aula técnica sobre o celular Nokia N95 – Fernando Libânio:
- Histórico da fotografia e principais técnicas;
- Apresentação técnica do celular Nokia N95: principais recursos e melhor forma de utilização dos mesmos.

• Oficina de Câmera HDV Z1 - Fernando Libânio:
- Principais recursos e forma de utilização dos mesmos.

• Oficina Introdutória de SONEMAS - Rodrigo Araújo: Apresentação de diversos sons para testar a percepção que os mesmos causaram em cada participante.